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Entenda como registrar, evidenciar e aproveitar os benefícios dessa operação estratégica com o apoio da tecnologia da Saxxes

O Risco Sacado tem se consolidado como uma das principais estratégias financeiras para otimizar o capital de giro e fortalecer a relação entre compradores, fornecedores e instituições financeiras.
Apesar de seu crescimento no mercado corporativo, muitas empresas ainda têm dúvidas sobre como contabilizar corretamente essas operações e quais os impactos nas demonstrações financeiras, especialmente diante das novas exigências contábeis válidas a partir de 2024.

Neste artigo, a Saxxes, plataforma líder em tecnologia para operações de Supply Chain Finance e FIDCs, explica o conceito, os benefícios, o tratamento contábil e as novas regras que trazem mais transparência e padronização às demonstrações das empresas.

O que é o Risco Sacado?

O Risco Sacado é uma operação financeira que envolve três partes: o comprador (sacado), o fornecedor (cedente) e a instituição financeira (financiadora).
Por meio de um convênio estabelecido entre o comprador e a financiadora, o fornecedor pode antecipar o recebimento de suas notas fiscais, com taxas mais competitivas e sem necessidade de recorrer a linhas de crédito tradicionais.

Na prática, o fornecedor recebe antecipadamente os valores das suas vendas, e o comprador mantém o prazo de pagamento acordado — agora direcionado à instituição financeira. Essa estrutura reduz riscos, melhora o fluxo de caixa e aumenta a previsibilidade financeira para todos os envolvidos.

Quais os benefícios do Risco Sacado?

O modelo beneficia os três agentes da operação:

  • Instituições financeiras: realizam operações seguras, com baixo risco de crédito e alta rotatividade.
  • Compradores (âncoras): fortalecem o relacionamento com seus fornecedores, ganham poder de negociação e alongam prazos sem prejudicar a cadeia.
  • Fornecedores: obtêm acesso rápido a capital, com taxas reduzidas, isenção de IOF, e melhoria imediata no capital de giro.
  • A Saxxes conecta todos esses agentes em uma única plataforma digital, automatizando todo o fluxo — da integração de notas fiscais à liquidação financeira — com total conformidade à CVM 175 e às normas contábeis brasileiras (CPCs).
Como contabilizar o Risco Sacado

Para ilustrar, imagine uma compra de estoque com prazo de pagamento em 90 dias.

Registro inicial (comprador):

  • D – Estoques
  • C – Fornecedores a Pagar

Registro inicial (fornecedor):

  • D – Duplicatas a Receber
  • C – Receita de Vendas

Se o fornecedor optar por antecipar o recebimento por meio de uma plataforma como a Saxxes, ele registra a operação da seguinte forma:

Fornecedor (antecipação):

  • D – Bancos
  • D – Encargos a Transcorrer
  • C – Duplicatas Descontadas

Após o pagamento pelo comprador ao banco:

  • D – Duplicatas Descontadas
  • D – Despesas com Juros
  • C – Duplicatas a Receber
  • C – Juros a Transcorrer

A operação de Risco Sacado é uma dívida?

Sim, mas não há mudança na essência contábil da obrigação.
O comprador apenas substitui o credor original (fornecedor) pela instituição financeira, mantendo a natureza do passivo como contas a pagar.

No entanto, caso o valor da operação seja significativo, é obrigatória a divulgação em nota explicativa.
E se o prazo do novo passivo ultrapassar o ciclo operacional ou o encerramento do exercício, deve-se reclassificar para o passivo não circulante e ajustar a valor presente conforme as normas contábeis vigentes.

Exemplo prático

Suponha uma operação de R$ 30.000,00, com juros de R$ 1.000,00 cobrados pela instituição financeira.

Fornecedor:

  • D – Banco: R$ 29.000,00
  • D – Despesa Financeira: R$ 1.000,00
  • C – Duplicatas a Receber: R$ 30.000,00

O comprador mantém o registro de fornecedores a pagar no valor integral, direcionando o pagamento à financiadora no vencimento acordado.

As novas regras contábeis a partir de 2024

Com a atualização promovida pelo International Accounting Standards Board (IASB) e incorporada pela CVM e pelo CPC, as empresas deverão divulgar, a partir de 2024, informações mais detalhadas sobre as operações de Risco Sacado nas notas explicativas de seus balanços.

Os principais pontos são:

  • Termos e condições das operações com fornecedores;
  • Exposição do Risco Sacado nos fluxos de caixa e passivos financeiros;
  • Detalhamento dos prazos, efeitos não caixa e riscos de liquidez.

Essa mudança promove maior transparência, comparabilidade e governança, alinhando as práticas contábeis brasileiras aos padrões internacionais.

O Risco Sacado na Saxxes

A Saxxes é uma plataforma tecnológica de Supply Chain Finance que conecta grandes empresas, seus fornecedores e mais de 30 FIDCs parceiros, com capacidade de crédito superior a R$ 4 bilhões.

Com tecnologia própria, infraestrutura em nuvem AWS e aderência à CVM 175 e LGPD, a Saxxes permite às companhias:

  • Automatizar todo o fluxo de antecipação a fornecedores;
  • Integrar diretamente com ERPs e administradores de fundos;
  • Acompanhar indicadores em tempo real via dashboards inteligentes;
  • Reduzir custos operacionais e riscos de crédito.

Grandes empresas já utilizam a tecnologia da Saxxes para potencializar seus programas de Risco Sacado, garantindo eficiência, liquidez e segurança em toda a cadeia de suprimentos.

Quer implementar seu próprio programa de Risco Sacado?

Com a Saxxes, sua empresa pode criar um programa personalizado de antecipação a fornecedores, com tecnologia, governança e funding via FIDC ou instituições financeiras parceiras.

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